quarta-feira, agosto 28, 2013

I feel so sad...


quinta-feira, agosto 22, 2013

Consciência Tranquila

Às vezes vejo-me assolado por uma tristeza infindável, pelas recordações de amores para sempre perdidos, pela indagação do que correu mal e podia ter corrido melhor, para chegar sempre à inevitável conclusão de que, por muitos erros que possa ter cometido, não fui eu quem estragou irremediávelmente as coisas ao ponto do não retorno. E depois, basta-me olhar para a realidade e actualizar-me relativamente à infantilidade de algumas pessoas para pensar como foi possível ter depositado as minhas esperanças em pessoas tão mesquinhas e tão mentecaptas. E no final sentir, uma vez mais, que não havia nehnhuma hipótese de ter corrido melhor, era apenas uma tragédia à espera de acontecer... Resta-me a consolação de algo que outros não terão, resta-me a consciência tranquila, libertadora, no sentido em que dei tudo e nada mais havia a fazer...


segunda-feira, agosto 05, 2013

A menina perfeita

Não compreendia que a nossa própria opinião é a única que interessa


Adormecer em paz

É fácil suspirar e adormecer em paz, tantas e tantas noites...


Basta adormecer a pensar nela...

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domingo, agosto 04, 2013

O valor da amizade

É curioso. Aqui há dias ia para a praia visitar uns amigos e sintonizei  a prova oral na Antena 3. O tema era, para variar, sexo. Achei piada ao Quintino pelo facto de ter referido que os psicólogos tinham números de meninas (que conheciam por serem clientes ou que outros colegas indicavam) que forneciam a alguns clientes. Isto porque depois de uma separação dolorosa era importante voltarmos a foder com outra pessoa, para nos libertarmos dos nossos fantasmas, para mostrarmos que éramos capazes, para desmistificarmos e provarmos que estamos vivos.
Já andava a pensar nisso há uns tempos, mas pensava que era só eu ou que eu era maluco. Lembrei-me da Lolita, bem como da amiga da amiga, mas especialmente da Lolita que tinha vindo ao meu ao meu socorro quando sabia que eu estava todo fodido. Ela veio, bateu, falou comigo, fodeu... E isso ajudou-me. Ressuscitei ao terceiro dia.

Nem de propósito, há uns meses tinha encontrado Lolita no final de uma festa e agradeci-lhe  Vai daí... O importante a reter é que as verdadeiras amizades são intemporais, a Lolita lembrou-se de mim e ajudou-me quando eu estava na merda. Certamente não teria recuperado tão rapidamente.
Portanto já sabem, quando estiverem na maior merda fodam, com uma amiga, ou nem que tenham de pagar para isso (coisa que felizmente nunca tive de fazer).

Acreditar no amor

Não consigo acreditar no amor.
Porque não exista.
Talvez tenhamos que depender dos outros e os outros não prestam, e nós também não.
Talvez porque tudo seja efémero.
Talvez porque quando ficamos saciados nos fartamos de tudo, ou porque quando temos fome não queremos pensar em comida.
É como a religião, que não existe senão nas nossas cabeças...


Balanço de 2012

Nao gosto de fazer balanços. Por isso adiei este texto tanto tempo. Vou tentar que seja rápido.

Andava com morena, se é que se podia chamar aquilo uma relação. Desde os primeiros tempos que a nossa cena era fodermos depois de eu sair do trabalho e dormirmos juntos duas noites por semana. Era raro estarmos juntos sem ser na cama, tirando os pequenos almoços de domingo a meio da tarde. Ela era  bonita e atraente, tinha as formas e as feições de uma mulher deslumbrante, e na cama era perfeito, mas eu estava todo fodido, e fodido continuo. Estava farto dela. Queria-me controlar. Não a amava antes, nem consegui amá-la depois.

Com umas reviravoltas esquisitas contactei a antiga e ela acedeu. Se era para ter uma relação a sério que fosse com a mulher com quem tinha tido mais intimidade e intensidade. Estivémos juntos quatro meses, sem ninguém saber. Os primeiros dois meses foram fantásticos, eu tinha deixado uma relação de um ano e ela uma de seis. Os últimos dois meses ela parecia estranha, fria, distante. Deixou de querer foder, depois de falar, depois mandou-me embora e não quis voltar a falar comigo. Pelo meio consegui perceber que a sua condição de pequeno-burguesa atrapalhava. A mãe só queria que ela voltasse para o ex-namorado pequeno-burguês com quem dizia que não fodia, ou então não sei. Que tenha filhos netos rapidamente... Lá se foi aquele sexo fantástico e aquela maneira divinal de nos comermos... E ela era bonita e tinha potencial. Mas não aguentava a pressão. Apesar de tudo ainda penso nela, e nem o facto de saber que ela é neurótica varrida me consegue confortar. Talvez se ela tivesse aguentado aquilo tivesse resultado. Como sempre. Mas ela é louca, tenho pena, mas não quis mais. Vou ter saudades da companhia.

No final sinto-me triste. As únicas mulheres que me interessavam eram psicóticas ou  neuróticas. Entre umas e outras venha o diabo e escolha. Mesmo quando não me quero apegar a ninguém e ser livre, dói..