domingo, novembro 29, 2009

A ingestão compulsiva de álcool já não me permite escapar da sobriedade.
O consumo esporádico de drogas também não.

Que fazer?


Deixar de beber durante 3 dias só para voltar a ver se recupero o efeito desejado...

Legendary Tiger Man - Femina

domingo, novembro 22, 2009

Black Sabbath - Iron Man

sábado, novembro 21, 2009

No Autocarro

No autocarro da meia-noite, ao partir da grande cidade, a gaja do banco da frente despede-se ao telemóvel do recente amante que, desconfiado, tenta sacar ovos da púcara. Mas ela simplesmente vai repetindo "-Eu não sou dessas".


No final da viagem, ao chegar à sua cidade, liga-lhe o marido, a quem ela trata por "amor". Depois de dizer que estava quase a chegar, referiu a enorme saudade que tinha sentido na sua ausência...

terça-feira, novembro 17, 2009

Tirez Sur le Pianiste


"- As mulheres são todas iguais. Conhecendo uma, conhece-las todas."



segunda-feira, novembro 16, 2009

In The Mood For Love (montagem)

domingo, novembro 15, 2009

Eskorbuto - Cérebros Destruídos

Perdida la esperanza, perdida la ilusión
los problemas continúan, sin hallarse solución
Nuestras vidas se consumen, el cerebro se destruye
nuestros cuerpos caen rendidos, como una maldición
El pasado ha pasado y por el nada hay que hacer
el presente es un fracaso y el futuro no se ve
La mentira es la que manda, la que causa sensación
la verdad es aburrida, puta frustración
Prefiero morir como un cobarde
que vivir cobardemente
Nuestras vidas se consumen
el cerebro se destruye
nuestros cuerpos caen rendidos
como una maldición
El terror causando hábito, miedo a morir
Ya estás muerto, ya estais muertos
ya estás muerto, ya estás muerto
ya estais muertos,muertos, muertos, muertos
cerebros destruidos!

sábado, novembro 14, 2009

A morte dos sonhos

Tenta fazer porque sonha.
Elimina o stress.
No final, dá merda.
Não presta.

Não evita a tristeza.
Tentou não tem culpa.
Lógica mesquinha, egoísta.
Repetida até à exaustão por autómatos.
O lucro cego.
Acredita que tem o melhor dos mundos.

Cega, maníaca, efémera.
Nojo, tristeza, ódio, indiferença total.




Apaga o passado.
Não consegue olhar.
Não percebe. Todo o tempo desperdiçado.
Preferia não ter sentido nada.
Auto-censura-se.




Agora é livre, é suposto ser feliz.
Depois dos golpes, os vícios preenchem o vazio da dor.



Infelicidade.
Ejaculação.


Para os outros, representa.
Clichés repetidos ao infinito.
A tristeza não acaba. Aumenta em proporção às desilusões. Cada episódio será mais uma.



Apaga o passado.
Para sempre.
No final, um envelope esquecido.
Um dia arde.
Anseia-se o longo suspiro.


A tristeza porque falha.
Erro.
Um suplicio acreditar.
A hipocrisia.
A futilidade.
Falsidade, encenada até ao limite.


Livre do pesadelo.
Já não dirigido, contracenado.
No amor um oceano de possibilidades finitas.
Aprende-se a ser criterioso.
Com o tempo.
Nem toda a gente quer.



Apesar do desastre liberta-se.
Impossibilidade biológica, física, humana.
Desce da utopia.
Percebe que já não tem forças.
Não muda nada no mundo.
Não consegue fazer outra pessoa.
Foge.


Não.

Lamenta os actos, os gestos, os momentos.
O pior.

Impossível voltar a acreditar.
Na morte dos sonhos.

terça-feira, novembro 10, 2009

José Saramago - Janela da Alma

Palavras sábias de José Saramago

Nem de propósito...


José Saramago - O pecado é um instrumento de controle

Saramago fala da Bíblia e de Deus

quinta-feira, novembro 05, 2009

Padralhada aqui é que não


Encontrei um qualquer texto da net sobre morte, mas escrito por um padre e só podia dar mesmo merda. Este blog é contra as ideias de mártir religioso.

E porque este livro aborda uma temática importante sobre a natureza humana, usando Caim como metáfora, a ver se consigo juntar uns trocos para comprar o livro CAIM, de José Saramago. Já vi que custa 13 euros e pouco.




GRAÇAS A DEUS SOU ATEU


Neste país de padralhada baforenta que chiba e tenta enfiar uma treta de uma história sem pés nem cabeça em crianças a quem limitam a capacidade de pensar desde início, é de louvar, não aos céus, mas à força, lucidez e resistência de um senhor chamado José Saramago, que aos oitenta e tantos anos e depois de alguns problemas de saúde produz uma obra capaz de abanar esta imensa podridão das seitas religiosas e dos livros sagrados, e consequentemente do poder da igreja católica na ideologia de tanta gente.

Apatia

A minha vida era um kaos, mas pelo menos tinha-me livrado do stress de ter que fazer e que existir para os outros.

Deixei de tentar simplesmente agradar às outras pessoas, sem contudo sentir a necessidade de lhes ser hostil. Eram-me simplesmente indiferentes. Ninguém tinha nada a ver com a minha vida, e tentava dar o mínimo de satisfações possíveis sobre mim, sobre o que quer que fosse que tivesse a ver com a minha vida, com a minha privacidade. Tinha deixado se sentir interesse por todos. Mesmo mulheres que antes me despertavam a atenção, mesmo mulheres com quem antes teria tentado tudo para dar uma boa foda, hoje em dia simplesmente não me interessavam.

Nada me desperta interesse.

Ninguém me me consegue fazer mexer.