terça-feira, fevereiro 17, 2015
domingo, fevereiro 15, 2015
Os dois lados do relacionamento: Paixão que acaba em amor
"Freud definia amor, como um sentimento que existe para além do prazer de se entregar a outra pessoa, não tem dimensões, nem tempo, nem cálculo – como analisa no seu livro, de 1920, a ideia de para além do princípio do prazer. Aliás, é a hipótese que intitula o livro. Normalmente, temos um Ego que sai de Si para se entregar a outro Ego, com a observação sistemática de um outro princípio que observa esse Ego ou Eu, o de Superego ou a consciência de saber que existimos não apenas para nós, mas também para os outros.
Para entender o desejo e união dos amantes é necessário lembrar que existem dois níveis na relação: inconsciente e consciente. Mesmo sabendo que a paixão não é infinita a pessoa quimericamente crê que a paixão pode se perpetuar no fulgor da relação. As emoções sentidas são intensas. Nesta fase tudo é intenso, colorido, transparente, perfeito, alegre e desencadeia a maior parte dos vínculos, por isso é desejada por todos. É o momento em que a pessoa se permite idealizar o que ela necessita no outro. É o relacionamento da pessoa consigo mesma, projetada no outro. Esta fase de encantamento tem uma visão narcísica, “onde a pessoa ama sua própria imagem refletida”. A pessoa projeta no outro o que ela deseja. Apaixona-se pelo que ela criou no outro. É cientificamente comprovado que a paixão não dura para sempre. O pavor de perder a pessoa, o ciúme descontrolado e a necessidade de estar com o parceiro o tempo todo passam naturalmente. E querer manter este clima de impossibilidade leva a equívocos, a separações e, nos casos trágicos, até à morte. Eis aí os dois níveis da relação: inconsciente e consciente.
Todo casal tomado pela fantasia de preenchimento total – estranhará tudo que represente um afastamento desse desejo primordial. Um mínimo de desatenção, uma voz menos carinhosa, um tempo maior de separação, tudo coloca o parceiro em situação de ansiedade, de insegurança quanto ao amor do outro – ainda que ele saiba, com outra parte de sua personalidade, que não se trata disso. Os amantes mantêm-se preocupados em não deixar que o outro sofra as angústias da dúvida irracional. Repito: racionalmente, ambos sabem que adiamentos ou mudança de tonalidade de voz não significam deixar de amar; mas se o inconsciente aí se manifestar, trará uma insegurança inapropriada.
No topo ideal, uma relação se realiza em estado de fusão, entretanto, a perda de identidade dos parceiros, leva a uma situação prazerosa, porém ameaçadora. É necessário um movimento de afastamento e individuação para que os parceiros recuperem seu próprio eixo, quando então poderão voltar a viver as delícias de uma intimidade funcional. Se cada um puder entender o conhecimento dos desejos e temores inconscientes – a convivência do casal ganhará em intensidade, tranquilidade e relaxamento.
“A transformação, seja ela em qualquer campo de nossas vidas, é benéfica”. Quer dizer que passamos para outra fase, que conseguimos enxergar a vida de outra forma, na maioria das vezes com mais segurança e maturidade.
A paixão é uma das relações afetivas mais sem limites. O limite é fundamental no aprendizado do amor, tornando o relacionamento maduro e saudável."
Via: O Segredo
sexta-feira, fevereiro 06, 2015
Ela invade-me os sonhos
Esta noite sonhei bastante. Numa das vezes, estava naquela cidade. Dirigia-me à Universidade, enquanto à minha volta centenas de estudantes passavam em clima de festa. Ela passou por mim, eu passei por ela, trocámos olhares, continuámos a caminhar, nada dissémos.
Numa outra cena, subo ao sítio onde trabalha. Sigo-a até á saída. Quando a alcanço e olho, constato que não era ela.
Mesmo sem a ver, mesmo longe dela, ela invade-me os sonhos, habita o meu incosciente. Mas nem nos sonhos ela me fala.
quarta-feira, fevereiro 04, 2015
8 razões para namorar com o seu oposto
"Enquanto namoramos, encontramos vários tipos de pessoas: As que são
iguais a nós, as que partilham os mesmos gostos, as que nos fazem
lembrar o nosso pai ou a nossa mãe, entre outras. Mas a certa altura,
descobrimos que nos sentimos atraídas/os por uma pessoa que é o oposto
daquilo que somos.
Segundo Alexia Fata, redactora do site Elite Daily, existem
oito razões para namorar com uma pessoa que não tem nada a ver consigo.
1) Ajuda-o a ter novas ideias: “Não há nada que
dê mais força às suas opiniões (ou que faça com que as questione) do que
ter alguém que as desafie”, escreve Alexia. Até pode ser que o seu
parceiro a confronte com uma ideia com a qual discorda, mas isso vai
apenas fazer com que acredite ainda mais nas suas ideias. Ou até pode
ser que a outra pessoa lhe apresente novas perspectivas com as quais
pode aprender e formar novas ideias. “Desde que haja curiosidade em
aprender e respeito mútuo pelas diferenças, trocar novas ideias será a
melhor parte da relação”, afirma.
2) Aprende a comunicar melhor: Como são pessoas
completamente diferentes, também têm tendência para comunicar de formas
distintas. Isso fará com que tenha que desenvolver as suas capacidades
comunicativas. Uns são mais directos, outros mais reservados. “Seja
honesto em relação àquilo que é” e compreenda a forma como o outro se
expressa, aconselha Alexis.
3) Acalmam-nos ou motivam-nos: “Às vezes
precisamos de alguém que seja o nosso oposto para nos fazer sair da
casca”, escreve Fata. Isto porque, ao terem personalidades opostas, o
seu parceiro vai ajudá-la a sentir-se mais confiante e motivada (caso
seja uma pessoa mais reservada e tímida) ou a acalmá-la nos momentos de
mais stress (caso seja muito ansiosa e comece a ‘ferver em pouca água’).
Este é o ponto de partida para uma relação equilibrada.
4) Tornam-nos mais compreensivos:
É importante ser compreensivo e solidário, perceber aqueles que nos
rodeiam e ser simpático com os outros. Estes pontos ajudam a estabelecer
verdadeiras relações de amizade. Para nos tornarmos mais compreensivos.
Temos de ser confrontados com a diferença “e namorar com alguém que
seja o nosso oposto vai ajudar-nos nisso mesmo”, explica Alexis. “Claro
que há muitas formas de aprender a lidar com pessoas diferentes, mas a
intimidade e o lado romântico vão ajudá-lo a perceber o quão importante é
aprender a compreender os outros”, acrescenta.
5) A relação não é baseada em algo superficial: “Podemos
partilhar o gosto por um certo filme ou por um artista com muitas
pessoas, mas é preciso existir uma verdadeira ligação para desenvolver
algo mais profundo. Podem não ter muitas coisas em comum no que toca a
gosto, mas o que é que isso interessa?”, questiona Alexis. “Têm
conversas incríveis, uma compatibilidade sexual, respeitam-se mutuamente
e têm muita curiosidade um pelo outro. Há algo melhor que isto?”,
acrescenta.
6) Novos filmes, músicas, etc: Bom, podem até não
ter os mesmos gostos, mas aprender coisas novas nunca fez mal a
ninguém. “Quando começamos a namorar com o nosso oposto ficamos logo a
conhecer novos artistas, filmes e séries de televisão que nem sabíamos
que existiam”, escreve Alexis. Até pode não gostar do que lhe é
apresentado. Mas pode ter uma grande surpresa. Não custa experimentar.
7) Bons conselhos: Voltamos às novas
perspectivas. Quando estamos com alguém que tem uma visão diferente das
coisas daquela que nós possuímos, recebemos conselhos que nunca na vida
nos passariam pela cabeça. “Ele ou ela vai ajudá-lo a sair do problema e
a pensar de uma forma nova”, explica a autora.
8) Adeus aborrecimento: Muitos casais acabam por
cair na rotina e a fazer sempre as mesas coisas, nos mesmos sítios às
mesmas horas. Com uma pessoa que seja completamente diferente de nós, há
sempre novas coisas a aprender e a experimentar. “Estamos
constantemente a ser surpreendidos, mesmo quando achávamos que já não
havia mais surpresas. As melhores relações são aquelas em que se
encontra um equilíbrio entre conforto/familiaridade e
novidade/espontaneidade. Uma relação com uma pessoa oposta garante isso
mesmo, a toda a hora”, conclui Alexis Fata."
Fonte: Sol
8 péssimas justificações para casar
"O sonho de muitas mulheres é casar. Imaginam o dia do seu casamento
desde pequeninas, já sabem que vestido querem e até têm uma ideia de
como vai ser o copo de água.
Mas a psicóloga e professora da Georgetown University Andrea
Bonior (que é também autora de artigos no site Psychology Today) alerta
para o facto de muitas mulheres ficarem noivas ‘pelas piores razões’. Ou
seja, usam uma série de ‘desculpas’ para casarem rapidamente sem
ponderarem realmente o que querem e se aquele é o homem certo para elas.
Eis alguns dos argumentos dados por estas mulheres:
1) “Tenho quase 35 anos”: Muitas de nós tentamos
fazer uma espécie de mapa, estabelecendo uma data para tudo – fim da
faculdade, primeiro trabalho, casamento, primeiro filho, etc. Mas a
verdade é que nem tudo pode ser feito de uma forma tão linear. “Ter uma
linha condutora é bom, mas decidir casar só porque a idade marcada no
calendário se aproxima está a fazê-la avançar pelo medo [de ficar para
trás]” explica a psicóloga. Tal como noutras áreas da vida, a idade é
apenas um número, não se deixe influenciar por ela.
2) Tem medo de perder o seu parceiro: É a
história do “agora ou nunca”. Mesmo que haja uma pressão por parte do
outro, é preciso ter atenção aos seus sentimentos e não ceder a
influências externas. “Está prestes a comprometer-se com algo de uma
forma demasiado precipitada só porque gosta do seu parceiro? Isso não
seria justo nem para si, nem para o seu companheiro”, defende Bonior.
3) Tem vergonha de dizer ‘Não’: Há formas cada
vez mais criativas de pedir alguém em casamento. Muitas delas envolvem
centenas (ou até milhares) de pessoas. A pressão é tanta que temos
vergonha de dizer ‘não’. “Se não houvesse tanto aparato e a proposta lhe
fosse entregue num papel, sem um prazo de 72 horas para responder, iria
sentir-se diferente?”, pergunta a psicóloga. Tente esquecer a pressão
social e dê uma resposta sincera.
4) É a única solteira do grupo: É uma posição
difícil, de facto, mas há sempre alguém que tem de ficar para último.
“[Algumas pessoas] Sentem que estão a perder o amigos quando estes se
casam. Isso não quer dizer que arranjar um marido vá resolver as coisas
automaticamente”, avisa Bonior.
5) Está ansiosa para planear o seu casamento:
Chegamos ao Facebook e só vemos páginas com vestidos de noivas. No
Instagram existem milhares de bouquets e no Twitter sugestões de páginas
para organizar o copo de água por um preço razoável. Há tantas opções
que nem sabes o que escolher. Não paramos de sonhar com o véu e estamos
ansiosas para ir ver quintas. “Se calhar, se tiver coragem para admitir,
você está mais entusiasmada com o anel em si do que com o homem que o
vai pôr no seu dedo”, diz a psicóloga. Lembre-se: São mais importantes
os 50 anos de união que aí vêm do que aquelas seis horas de festa.
6) Os pais não param de fazer pressão: E quem
fala em pais, fala também em irmãos, amigos, colegas de trabalho, etc.
Tal como foi mencionado anteriormente, não ceda a pressões – é você que
tem de tomar uma decisão, não os outros, explica Bonior.
7) A ordem ‘lógica’ das coisas: Os casais que
vivem juntos devem casar? Muitas vezes, as coisas tornam-se difíceis
quando se começa a partilhar casa – chega-se à conclusão que os
objectivos não são os mesmos, que as manias que achávamos graça agora
irritam-nos e que afinal as coisas não são todas ‘cor-de-rosa’. E o que
custa mais: Gerir toda a logística de alguém sair de casa ou viver com
alguém que (pelo menos) faça companhia? “Às vezes, em vez de ouvirem as
suas dúvidas, os casais sentem-se obrigados a ceder a um casamento
porque já não há outra saída (…) Mas isso não vai fazer com que os
problemas desapareçam”, explica a professora.
8) Quer ter filhos rapidamente: Muitas mulheres
preocupam-se com questões ligadas à fertilidade, tendo medo de ficar
‘fora de prazo’ mais cedo do que era previsto. “No entanto, ter um filho
com alguém que é apenas “bom o suficiente” e decidir casar com essa
pessoa só com base nas condições biológicas de ambos, pode levar a um
grande desgosto amoroso”, diz Bonior. Existem várias opções que a
permitem ser mãe sem ter de se ‘apressar’ a escolher um homem."
Fonte: Sol