sexta-feira, setembro 08, 2006

Julgamos ser melhores do que aquilo que somos objectivamente (se bem que a mais concreta objectividade, parte sempre de uma interpretação subjectiva).
Sobrevalorizamo-nos... Criamos expectativas demasiado elevadas sobre nós próprios, e passamos a vida infelizes pelo facto de os outros não nos darem o mérito a que julgamos ter direito...
E no entanto, esse valor nunca pode ser precisado. Mesmo assim alguns de nós são particularmente maus a calculá-lo, e as aproximações que fazem são desastrosas. Claro que toda a interpretação é única na sua singularidade, mas há certas margens de limite às quais não se consegue pura e simplesmente escapar...
O acaso deu-nos as cartas. Chamar-lhe-emos sorte ou azar, de acordo com o jogo que temos e também consoante a capacidade que tivermos para interpretá-lo...

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