sábado, outubro 28, 2006

Sexta-Feira

Depois de uma noite de copos volto-me a encontrar com Laura na discoteca. Pegou-me pela mão, levou-me para a casa de banho das mulheres e fodemos ali mesmo. Depois fomos para casa dela dormir juntos, como aliás tem acontecido todos os dias nas últimas três semanas. No meio da conversa confessou-me que tinha beijado um gajo há cerca de quinze dias. Não consigo deixar de sentir ódio por tê-lo feito numa noite em que eu tinha adormecido perdido de bêbado na casa dionisíaca. Ela tinha-me posto na cama e tinha-me confortado com mimos... É certo que não temos nenhuma relação nem compromisso e que eu próprio já fui com uma para a cama depois de andarmos a dormir juntos. E talvez outra no princípio, mas aí só tínhamos dormido uma ou duas noites. Fiquei triste porque naquele dia ela sabia que eu estava mal e que precisava dela.

Mas por outro lado não conseguia deixar de ver nisso um lado positivo. Acho que esperava há muito tempo uma desculpa para poder terminar com esta espécie de romance. Estava demasiado acomodado àquela presença carinhosa, e sentia falta da liberdade que tão bem me andava a saber nos últimos tempos. Estava decidido a não perdoá-la. Estaria a ser excessivamente conservador, puritano... Sim, estaria a exagerar. Mas não conseguia nem queria voltar a pensar sequer naquela imagem. Se gostava de mim como apregoava, sem eu sequer lho perguntar, não teria sido capaz de o fazer.


Apesar de tudo dormi com ela, mas não fodemos.Tentei pedir desculpas pelo julgamento que fiz e que não deveria ter feito, e ignorei-lhe as mensagens que me enviou a marcar encontro, dizendo-lhe que depois falaríamos mais tarde. À noite não fui ao café, não a vi. Jantei com as erasmus espanholas e deixei-me ficar... Sentia vibrações muito fortes vindas de uma delas em especial, da Rute, que aliás já tinha vindo com esse grupo jantar aqui à casa comunitária. Pela Ana também sentia qualquer coisa, mas a Rute excitava-me de sobremaneira. Contudo não fui com as espanholas. Fui ter com os meus amigos, e claro, com a Ana embora não esperasse que nada acontecesse. Fui só mesmo pelo convívio. Entretanto ela foi dormir e eu fui para a discoteca do Rock à procura de sedução. As perspectivas não pareciam muito boas. Embora houvessem algumas mulheres não havia nenhuma conhecida nem nenhuma que eu conseguisse querer abordar. Para além do mais estava sozinho e ainda ligeiramente sóbrio e introvertido (talvez devido às ganzas que tinha fumado antes com o pessoal). Saí sem grandes expectativas e fui para uma festa de anos de que me haviam falado.

Cheguei e fui fazendo conversa, mas sem interesse nenhum objectivo. Contudo no fim da noite, e já sobre efeito de MDMA que entretanto me haviam dado, passaram duas raparigas com as quais meti conversa. Quando dei por mim já estava abraçado a uma delas, tentando beijá-la. Saímos para a rua, e não foi muito díficil convencê-la a vir comigo para casa, pois ela também estava bastante excitada. Chamava-se Vanessa. Era gira, 21 anos, olhos claros, corpo fantástico, rijo e de formas muito bem delineadas. Dava-me vício, mas não ao nível intelectual. Apesar da amiga atrasar o processo porque queria (vá-se lá entender porquê, talvez da frustração ou da idade...) que ela ficasse ali com ela a fazer nada, veio comigo para casa.

Fartou-se de dizer que não queria dormir no meu quarto, mas o que é certo é que o desejava mais do que eu. Estava sempre a dizer que tinha de ir embora. Disse-lhe que podia ir quando quisesse. Abracei-a e beijei-a apertada contra mim. Tinha tanto vício que quase se vinha só de lhe roçar com a perna na zona vagina, mesmo vestida. Notava-se que não era muito experiente, e dizia que não queria foder apesar de se contorcer de prazer por todo os lados. Depois de algumas tentativas frustradas para lhe tirar a roupa, agarrei na sua mão e pu-la dentro das minhas calças, agarrando o meu caralho já teso. Remédio santo. Não mais o largou. Parecia uma criança com um brinquedo novo nas mãos e agora ainda mais excitada, aceitou despir-se prontamente... Acabou por dar a melhor foda da vida dela (uma boa foda para mim também por sinal, uma vez que ela também se mexia bem por cima e tinha muito vício), fartou-se de suspirar e de sublinhar o minha arte, experiência e desinibição (no meio dos gemidos ia dizendo "tu és demais"), depois acordou e lá se foi embora. Curei a ressaca, acordei revigorado, bem-disposto e de volta à minha remendada auto-estima...

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