sábado, abril 09, 2005

A vida é uma aprendizagem contínua. Viajamos para longe em busca de nós próprios, partimos à descoberta da alma, e pelo caminho vamos reformulando os nossos paradigmas interiores, à medida que nos vamos libertando cada vez mais..

Mas ao longo do processo, o tempo e as lições de vida são factores determinantes nessa evolução. Não há volta a dar. Não há atalhos, nem outras formas de as contornar ou de ganhar avanço. Não vale a pena tentar lutar contra a estrutura geral, porque rápidamente somos sugados por ela, refeitos prisioneiros no nosso próprio corpo. A partir daqui, tudo o que está para além do fútil existe apenas e unicamente de forma individual e singular para cada um de nós, e dificilmente haverá duas percepções exactamente iguais, ou sequer idênticas.


O que vai havendo ao longo da nossa vida é uma partilha de experiências, nem que indirectamente transmitidas. O que acontece quando químicamente conseguímos iludir os nossos mecanismos de auto-censura, que nos impede de perceber as situações, enfrentá-las , e resolvê-las. E temos que ser nós próprios a fazê-lo. De fora para dentro, dissecando os pontos mais profundos do pensamento.

E um dia, quando estivermos preparados para lidar com isto, vamos finalmente conseguir abordar tudo com naturalidade, E exprimir, na cumplicidade de um olhar, tudo o que fica sempre por dizer. E depois, na despedida, retomaremos os nossos caminhos.


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