domingo, junho 20, 2010

Do amor romântico como ilusão

Tudo o que o amor adquire, lhe escapa sem cessar.
Platão, 428-347 a.C., filósofo grego, O Banquete

Pensar eu que desperdicei anos da minha vida, que quis morrer, que o meu maior amor envolveu uma mulher que não me agradava, que não fazia o meu género
Marcel Proust, 1871-1922, escritor francês, O caminho de Swann

O alado Cupido cego pinta.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Sonho de Uma noite de Verão

Também eu em tempos fui adorada.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Noite de Reis

O amor é uma aventura que se arrisca à ilusão e à mentira, e a terminar em tragédia.
E. Morin, sociólogo e filósofo francês, Método V

O erro que todos fazemos ao nos apaixonarmos é o de imputar a experiência extraordinária que estamos a viver às qualidades do ser amado.
Francesco Alberoni, ensaísta italiano, Le choc amoureux

Ama-me tanto quanto o desejares, meu amor, mas não te esqueças de mim.
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Não juro que te amarei eternamente, mas juro-te que permanecerei para sempre fiel ao amor que hoje temos.
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

No amor, a princípio, tudo parece maravilhoso, no outro; depois, tudo parece como é.
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

O que é que é mais fácil de amar do que um sonho? O que é que é mais difícil de amar do que a realidade?
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

De vez em quando ouço falar de um homem e de uma mulher que vivem o amor de uma forma total, que vivem juntos em absoluta e completa união. Mas oiço também falar de pessoas que viram a Virgem Maria. E não dou grande importância a essas visões.
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

O que é que pode ser mais improvável, miraculoso e contrário às nossas experiências diárias do que dois seres unidos num só?
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Da fonte do encantamento nasce um fio de amargura, capaz de atormentar as próprias flores.
Lucrécio, 98-55 a.C, poeta e filósofo romano, De rerum natura

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