segunda-feira, janeiro 04, 2010

Passagem de ano


"Não há nada mais desesperador para o homem do que, vendo-se livre, encontrar a quem sujeitar-se" Dostoiévski

A minha recuperação feita está. Contrastar esta passagem de ano com a última foi bom porque esta foi melhor. Não fiquei em casa. Senti-me bem, depois de uma longa bad trip de meses. Ganhei a liberdade, recuperei a minha vida social, as pessoas apreciam a minha companhia, e vejo novamente mulheres (quem sabe se o problema não seria apenas inveja).


Consigo adaptar-me a tudo o que seja novo, menos à vida que tinha. A depressão só existe quando relembro o passado. Se mudasse de vida, já teria esquecido tudo.

Quase que me voltei a apaixonar, mas foi desmistificada.

Percebi que ela me correspondia com o olhar, deliberadamente. Passados uns dias meteu conversa. Marcou reencontro. Apareceu com o namorado. Outras olhavam, não me meti com nenhuma. Neste mundo de futilidades eu pareço atrair a atenção de algumas não sei porquê.


Naquela noite armou um escândalo. No dia seguinte armou um escândalo ainda maior.

Uma das que estava na assistência olhava para mim.



Antes disso, envolvi-me com algumas mulheres. Foi apenas sexo, mas algumas deixaram com vontade de repetir. E sobretudo, sem hipocrisia.

Recuperei a auto-estima.

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