domingo, setembro 18, 2005

Mas porque será que ainda voltas aqui? Não te percebo, palavra de honra... Sim, gostei muito de ti, e sim, também gostei muito dela. E de outras, antes e depois, não tantas quanto gostaria, nem tão poucas como seria o ideal. E gosto, e continuo a gostar, de todas e de cada uma, e na minha memória ficarão como recordação de um fortíssimo desejo reprimido, uma viagem cancelada. Mas não te percebo. Sim, eu sei que pensas que ela nunca sentiu nada por mim, nem eu por ela, e sabes porque também o sentiste. Não te mintas a ti, nem te enganes a mim. Foi isto que te disse, mas nem sequer o quiseste ouvir. Chamaste-me para ti, mas depois puxaste o tapete. Lembras-te? Ela pelo menos não segurou. Odiei-te tanto por isso. Tudo bem, fui desportivo, e nem vendi cara a derrota. Porque o percebi, o tempo todo. Mas também tive culpa. Foi a minha pequena vingança. Mesmo assim fui egoísta. Não tenho uma carinha perfeita nem visto azul bebé, mas tenho um orgulho fodido, que me vai salvando, nos momentos decisivos. Se fosse agora? Se fosse agora voltaria a fazer o mesmo. Seria ontem, hoje, agora, contigo, com ela, com outra, que sentisse, que eu amasse, e com força suficiente para me salvar de mim, mas que não me quisesse tentar levar para longe, nem por muito tempo. Por isso, foge, deixa te me ir embora...

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