quinta-feira, março 09, 2006

Uma aparente noite banal, proporcionou-me um risco de neve e uma boa peça de teatro amador. Apetecia-me muito, muito mais... É o problema da arte e de tudo quanto nos dá prazer intelectual instantâneo. Tenho todas as condições para me perder por aí. Não por esta, mas pela minha de eleição... Bem a procurei, mas a questão é que não a quero encontrar... Tenho medo, muito medo, de um dia não conseguir viver sem ela...

Às quatro e tal fui a um desses sítios chunga abertos até de madrugada. A bebida costumava ser barata, e sempre ouvia ali uma música ou outra daquelas que traziam boas recordações. A própria noite foi uma ténue recordação daqueles tempos em que eu e os meus amigos passávamos noites em experimentação até às quatro ou cinco da manhã. Depois íamos todos fodidos para uma discoteca underground que já não existe mais. Resta uma tentativa de imitação reles daquele que foi o nosso descontarído estilo de vida durante uns anos. Tudo o resto foi diferente, está diferente. As companhias, os lugares, os nossos estados de espírito e a solidão em que me encontro neste momento (mesmo quando estou com eles).

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